Nesse episódio, relembramos ao público o escândalo do Mensalão, que começou no governo FHC e explodiu e institucionalizou-se no governo Lula.
Em 1998, o empresário Marcos Valério já captava verbas ilícitas para a campanha de reeleição do candidato ao governo de Minas Gerais, Eduardo Azeredo, do PSDB.
O embrião desse tipo de suborno começou nessa época e foi adotado em grande escala pelo governo Lula.
O escândalo do Mensalão do PT só foi revelado em 2005, quando o ex-deputado Roberto Jefferson foi acusado por Mauricio Marinho, ex-funcionário dos Correios, de ser a figura central por trás do desvio de dinheiro da estatal.
Acuado, Jefferson botou a boca no trombone! Segundo o político, os assessores dos deputados de vários partidos iam até uma agência do Banco Rural receber, todos os meses, o Mensalão, que variava em torno de 20 a 60 mil reais.
A mesada maldita servia para comprar votos dos parlamentares e aprovar pautas do governo.
Jefferson apontou o tesoureiro do PT, Delúbio Soares, como o responsável pela distribuição do Mensalão. No entanto, inocentou Lula. Posteriormente, o ex-presidente admitiu que sabia do esquema. E mesmo com os sucessivos escândalos, ele foi reeleito.
O ex-deputado também acusou José Dirceu, então Ministro da Casa Civil e homem forte do governo Lula, de estar ciente do ocorrido. Dois dias depois, José Dirceu se demitiu do seu cargo e foi substituído pela então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff.
O Supremo Tribunal Federal julgou 38 réus. Destes, 12 foram absolvidos, 1 faleceu no meio do processo e 25 foram condenados por um ou vários crimes.
Somente Roberto Jefferson (PTB), José Dirceu (PT) e Pedro Corrêa (PP) foram cassados e tornaram-se inelegíveis.
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