Entenda a economia do Brasil, seu contexto, atualidades e perspectiva

Qual a situação atual da economia brasileira? A economia do Brasil apresenta sinais de recuperação e o PIB deve crescer 5,3% ainda em 2021 segundo relatório do FMI. As exportações cresceram 36% respondendo positivamente ao novo cenário de retomada da economia mundial. A recuperação da economia veio forte para a indústria de transformação, com nove altas seguidas nas horas trabalhadas na produção, o que levou o indicador ao maior nível desde o fim de 2015. Em fevereiro de 2021, contudo, essa sequência de altas foi interrompida com uma queda de 0,5%. O desaquecimento da atividade industrial também provocou retração do faturamento (-3,3%), da massa salarial (-1,1%), do rendimento médio (-1,8%) e da utilização da capacidade instalada (-0,4 ponto percentual). O auxílio emergencial e a permissão do saque emergencial do FGTS ajudaram a recompor parte das perdas de renda da população com a pandemia. Com isso, algumas famílias mais vulneráveis até observaram aumento da renda e puderam, inclusive, aumentar o consumo, sobretudo de bens de consumo não duráveis, como alimentos, material de limpeza e produtos de higiene pessoal. As famílias de maior renda aumentaram a poupança, seja por precaução, seja pela impossibilidade de consumir em razão do fechamento do comércio. A recuperação está em andamento, mas o crescimento econômico no terceiro e quarto trimestres não serão suficientes para salvar o ano de 2020. Atualmente, a economia do Brasil está classificada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) como a nona economia mundial, mas deve cair para a 12º posição no ranking de 2020. A última atualização anual do PIB (de 2019) foi de R$ 7,3 trilhões. O PIB encerrou a primeira metade de 2020 com queda de 11,9% e variação de -3,4% no terceiro trimestre. A indústria, como um todo, representa 21,4% do PIB do Brasil, mas responde por 70,1% das exportações de bens e serviços, por 69,2% do investimento empresarial em pesquisa e desenvolvimento e por 33% dos tributos federais (exceto receitas previdenciárias). Para cada R$ 1,00 produzido na Indústria, são gerados R$ 2,40 na economia como um todo. Nos demais setores, o valor gerado é menor: R$ 1,66 na agricultura e R$ 1,49 no comércio e serviços . Além disso, a indústria é responsável por 20,4% do emprego formal, 70,1% nas exportações de bens e serviços, 33% na arrecadação de tributos federais e 69,2% em investimento empresarial em P&D. A indústria de transformação, que transforma matéria-prima em produto final, responde 11,8% do PIB e por 14,4% do emprego formal. Na arrecadação de tributos federais, 24,9%. No investimento empresarial em P&D o indicador está em 65,4%. Todos os números acima descritos são divulgados no perfil da Indústria Brasileira. No acumulado do ano, a balança comercial brasileira, por sua vez, se mantém superavitária, ou seja: o país está exportando mais produtos do que importando. No entanto, o Brasil exportou 6,1% a menos em 2020 na comparação com 2019, e registrou importações 9,7% menores no período. As exportações atingiram US$ 209,921 bilhões e as importações, US$ 158,926 bilhões. Em todo o ano de 2020, houve um aumento de 6% na exportação de produtos agropecuários. As vendas da indústria extrativa, no entanto, caíram 11,3% e as exportações de produtos da indústria de transformação diminuíram 2,7%. A China comprou mais de um terço de tudo o que o Brasil vendeu. A economia do Brasil foi classificada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) como a nona economia mundial e primeira da América Latina. A última atualização anual do PIB (de 2019) foi de R$ 7,3 trilhões. No 2º trimestre deste ano, o valor foi de R$ 1.653 bilhões. Estudos do FMI divulgados em outubro preveem queda de 5,8% no PIB brasileiro em 2020. A expectativa anterior, mencionada em julho, era de 9,1%. Para 2021, a projeção é de um avanço de 2,8%. O que é a economia? Economia é a ciência humana que visa administrar a alocação eficiente de recursos escassos necessários à sobrevivência do homem por meio da produção, distribuição e o consumo de bens e serviços. A economia é uma atividade política e cultural presente em todos os aspectos da sociedade. Como funciona a economia? Na economia, os bancos, o governo, as famílias e as empresas desempenham papeis fundamentais por meio da realização de transações econômicas trocando dinheiro ou crédito por bens, serviços ou ativos financeiros. A interação entre a oferta e a demanda por bens e serviços determina o preço e o Banco Central é a entidade que atua de modo a buscar a estabilidade destes preços.
Indústria e comércio, de modo geral, iniciaram a recuperação em maio de 2020 e retornaram rapidamente ao nível pré-pandemia.
No entanto, a recuperação tem sido heterogênea, com setores acima do nível pré-pandemia e setores ainda abaixo desse nível. Parte das diferenças no ritmo de recuperação é explicada pelas mudanças no padrão de consumo.
De certo modo, a procura por bens de consumo não duráveis foi pouco afetada, enquanto a demanda por bens de consumo duráveis e por serviços ofertados às famílias caiu consideravelmente.
História da economia do Brasil
O início da história da economia no Brasil foi marcado pelo o que chamamos de Brasil colonial, com uma economia basicamente extrativista.
Do ponto de vista econômico, podemos dividir a história da economia do Brasil em ciclos, de acordo com a atividade econômica principal de determinados períodos, por exemplo: ciclo do pau-brasil, do açúcar, do ouro, do algodão, da borracha e do café.
Estes foram os principais ciclos que regeram a economia do país entre 1500 e o início do século XX, onde já havia sido implementada a industrialização no Brasil.
Com o cultivo e a exportação de matérias-primas de produtos agrícolas, em alguns períodos, o Brasil foi considerado um dos principais exportadores de açúcar, ouro e café, sendo estes seus produtos primários e tendo como secundários o fumo, algodão e o cacau.
Em um segundo momento, iniciou-se no país transformações decorrentes da industrialização, onde o centro econômico do país já era no estado de São Paulo. Segundo os historiadores, o processo de industrialização ocorreu tardiamente no Brasil.
Foi em decorrência do aumento das tarifas de importação que surgiram as primeiras empresas têxteis. Assim, o Brasil passou a investir no incentivo da produção fornecendo isenção de taxas na importação de maquinário e matéria-prima.
O primeiro período de desenvolvimento industrial foi dominado por indústrias leves nos ramos de: couro, sabão, têxteis, vestuário, cerveja, fundição e vidro.
A economia do Brasil do século XX era uma economia primária exportadora, isto é, importava os bens industrializados e exportava essencialmente a sua produção agrícola.
Ao longo deste período, a economia do país cresceu e se transformou. Marcado por mudanças estruturais importantes, o país viveu a transição de uma economia agroexportadora, com uma alta dependência de poucos produtos primários em sua pauta de exportações, para uma economia industrializada, em um espaço de tempo relativamente curto.
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A economia do Brasil foi intensamente impactada por uma crise sem precedentes causada pelo cenário atípico da pandemia do novo coronavírus. As taxas de juros subiram ao pico e a injeção de dinheiro, política monetária utilizada para tentar reverter crises financeiras, precisou acontecer muito rápido.