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País tem 10 candidatos à presidência. No Pará, oito concorrem ao governo e oito ao Senado

As chapas, 'puro-sangue' ou em coligações, têm candidatos de dentro e de fora da política


A partir deste domingo (7), faltam exatos 56 dias para o 1º Turno das Eleições 2022, em 2 de outubro próximo, e 10 candidatos, entre eles, quatro mulheres, estão oficialmente na disputa ao Palácio da Alvorada, em Brasília (DF).

As pesquisas de intenção de voto mostram uma concorrência acirrada entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL), mas há também Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Leonardo Péricles (UP), Vera Lúcia (PSTU), Soraya Thronicke (União Brasil), Luiz Felipe d’Avila (Novo), Sofia Manzano (PCB) e Eymael (DC).

No Pará, sete candidatos tentam a cadeira no Palácio Lauro Sodré, em Belém. São eles Helder Barbalho (MDB), Zequinha Marinho (PL), Cleber Rabelo (PSTU), Adolfo Oliveira Neto (PSOL e Rede), Major Marcony (Solidariedade), Sofia Couto (PMB) e Shirley Alves (PROS).


Encerradas as convenções partidárias, na última sexta-feira (5), os partidos têm até o próximo dia 15, para fazer o registro das candidaturas. A partir daí, começa a campanha eleitoral para valer. Isto é, os candidatos podem pedir voto pela internet e em eventos de campanha, como caminhadas ou passeatas.

A propaganda eleitoral no rádio e na TV, no entanto, só começará, oficialmente, no dia 26 de agosto. O eventual 2º Turno das Eleições de outubro está definido para o dia 30 do mesmo mês.

Presidência da República

Tanto Bolsonaro (PL) quanto Lula variam de pontos percentuais e na margem de erro, nas pesquisas de intenção de votos.

Jair Bolsonaro (PL)

Jair Bolsonaro foi eleito presidente da República em 2018, com 57,8 milhões de votos, pelo PSL, no segundo turno. Ele deixou o partido em novembro de 2019, e, após dois anos, filiou-se ao PL em novembro passado. Capitão reformado do Exército, foi deputado federal pelo Rio de Janeiro por sete mandatos, de 1991 a 2018. No dia 24 de julho, a convenção do PL no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, oficializou a candidatura à reeleição, com o ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, general Braga Netto, como candidato a vice.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Lula governou o país entre 2003 e 2010 e enfrentou 20 processos judiciais. Em 2021, o STF anulou as condenações contra ele, por entender que o caso não cabia à Justiça Federal do Paraná. Ele é candidato pela Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), e tem como vice, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), de 69 anos.

Ciro Gomes (PDT)

Ciro Gomes é de Pindamonhangaba, interior de São Paulo. Foi governador do Ceará, ministro da Fazenda no governo Itamar Franco e ministro da Integração Nacional no governo Lula. Disputou as eleições presidenciais de 1998 e 2002 pelo PPS e de 2018 pelo PDT, ficando em 3º lugar. Esta é a quarta vez que Ciro Gomes é candidato à Presidência da República.

Simone Tebet (MDB)

Simone Tebet, 52 anos, é natural de Três Lagoas (MS) e formou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fez carreira como advogada e professora. Em 2002, foi eleita deputada estadual. Ganhou notoriedade na CPI da Covid, participando pela bancada feminina, da qual é líder.

Leonardo Péricles (UP - Unidade Popular)

Leonardo Péricles, de 40 anos, mineiro, de Belo Horizonte (MG). Ele começou a militância política nos anos 2000, tendo sido eleito diretor da União Nacional dos Estudantes (UNE), pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A UP é o partido mais novo do Brasil, e pela primeira vez participará da eleição à Presidência.


Vera Lúcia (PSTU)

Pernambucana, natural do município de Inajá (PE), Vera Lúcia, de 54 anos, é socióloga pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Ela começou a militância ao trabalhar em uma fábrica de calçados, aos 19 anos. A indígena Kunã Yporã, ou Raquel Tremembé, do PSTU, é da tribo Tremembé e é vice na chapa 100% feminina de Vera Lúcia (PSTU).

Soraya Thronicke (União Brasil)

Senadora pelo Mato Grosso do Sul (MS), desde o ano de 2018, Soraya Vieira Thronicke, de 49 anos, é a vice-líder do governo no Congresso pelo PSL, partido pelo qual Jair Bolsonaro se elegeu presidente. O PSL uniu-se ao DEM para formar o União Brasil. Ao permanecer no PSL, Soraya distanciou-se de Bolsonaro.

Luiz Felipe d’Avila (Novo)

Nascido em São Paulo, Luiz Felipe D’Ávila tem 58 anos, é formado em Ciência Política com mestrado em Administração Pública, fundou o Centro de Lideranças Públicas, voltado às boas práticas de gestão, e o VirtùNews, plataforma de jornalismo de dados sobre política e economia. Os livros dele defendem uma agenda liberal. Ele nunca exerceu cargo eletivo.

Sofia Manzano (PCB)

A doutora em História Econômica pela Universidade de São Paulo (USP), Sofia Manzano, de 51 anos, é paulista e candidata do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Além de economista, ela é professora da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Em 2014, ela disputou a vice-presidência pelo PCB.

Eymael (Democracia Cristã, DC)

José Maria Eymael, 82 anos, é natural de Porto Alegre (RS). Ele é graduado em Filosofia e Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Eymael fez carreira como advogado, empresário no ramo de marketing e comunicação. Esta é a 6ª vez que Eymael será candidato a presidente da República. Ele nunca foi para o segundo turno.

Pode ser, pode não ser

Os partidos Avante, PROS e PTB, por motivos diferentes, têm até o dia 15 de agosto para oficializar os registros dos candidatos à Presidência na Justiça Eleitoral, quando então os eleitores saberão de fato quem irá participar do pleito.


O candidato do Avante, o advogado André Janones, de 38 anos, desistiu da candidatura e resolveu apoiar o ex-presidente Lula. O Partido Republicano da Ordem Social (PROS) oficializou o nome do goiano, Pablo Marçal, de 35 anos, à presidência da República, mas ele também anunciou na última quarta-feira (3), que desistiria do pleito. Por fim, o PTB aposta na candidatura de Roberto Jefferson, de 69 anos, mas ele cumpre prisão domiciliar, desde agosto de 2021, e tem pendência com a Lei da Ficha Limpa.

Sete candidatos, a maioria de centro-direita concorrem ao governo do Pará

Helder Barbalho (MDB)

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), de 43 anos, teve o nome oficializado à reeleição pelo MDB, em uma convenção massiva realizada no Ginásio Mangueirinho, na última sexta-feira (5), em Belém. O governador tem apoio de um expressivo conjunto de partidos, a exemplo do PSDB, PDT, PT, Republicanos, Cidadania, entre outros.

Helder foi ministro-chefe da Secretaria Nacional dos Portos no governo Dilma Rousseff e ministro da Integração Nacional no governo Michel Temer. Formado em administração e pós-graduado com MBA Executivo em Gestão Pública, ele iniciou a vida política, aos 21 anos de idade, em 2002, como vereador de Ananindeua (PA), foi prefeito da cidade por dois mandatos e deputado estadual.

Senador Zequinha Marinho (PL/PSC/Patriota)

Aos 63 anos, José da Cruz Marinho, mais conhecido como Zequinha Marinho, é o candidato do PL ao governo do Estado, em coligação com o PSC e Patriota. Atualmente, ele é senador pelo Pará, com a experiência de ter sido vice-governador de Simão Jatene, de 2015 a 2019. Marinho é formado em pedagogia, tem pós-graduação em Administração Pública, e preside o PL no estado. A candidata dele à vice é a odontóloga Rosiany Eguchi (PSC), esposa do delegado federal Everaldo Eguchi. Eles vão concorrer pelo PL.

Cleber Rabelo (PSTU)

O PSTU oficializou, em Belém, a candidatura de Cleber Rabelo, 49 anos, a governador do Estado. Ele é maranhense do município de Bacuri, ele é operário do setor da construção civil, já concorreu três vezes ao cargo de prefeito de Belém e ao Governo. Casado e pai de dois filhos, Rabelo foi eleito vereador por Belém, em 2012.

Adolfo Neto (Psol e Rede)

Aos 36 anos, Adolfo Oliveira Neto, é geógrafo de formação pela UFPA, com doutorado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e pós-doc na Cardiff University, no Reino Unido. Ele é o candidato para o governo do Estado, da federação partidária formada pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol) e a Rede Sustentabilidade (Rede). Adolfo é o dirigente estadual do Psol.

Major Marcony (Solidariedade)

O Solidariedade aposta em Leonardo Marcony Pereira Macedo, natural de Belém, casado e com duas filhas. Ele é militar da reserva do Exército, e empresário do segmento da segurança pública. O vice dele é o auditor fiscal e ex-titular da Sefa, Nilo Noronha.

Sofia Couto (PMB)

O Partido da Mulher Brasileira (PMB) tem como candidata à governadora do Estado, Sofia Couto, de 54 anos. Ela é bacharel em Direito, casada, mãe de três filhos. Participou do governo municipal de Zenaldo Coutinho, em Belém, na Coordenadoria da Mulher de Belém (Combel), e na Casa do Idoso.

Shirley Alves (PROS)

A candidata do Partido Republicano da Ordem Social (Pros), é a presidente da legenda no Pará, Shirley Alves, de 49 anos. Natural de Belém, ela é pedagoga de formação, e pela primeira vez concorre a um cargo eletivo. A candidata trabalha, como concursada, na rede pública municipal de Barcarena, na Região Metropolitana de Belém.

Doutor Felipe Augusto (PRTB)

Médico cardiologista e produtor rural, foi confirmado como candidato pelo PRTB durante convenção realizada na última sexta-feira (5).

Quem quer ir para o Senado

Flexa Ribeiro (PP)

O Partido Progressista (PP) confirmou o nome de Flexa Ribeiro, de 77 anos, como candidato ao Senado nas eleições de 2022. Ele foi senador durante 14 anos, período em que representou o Pará no Congresso Nacional. No Senado, Flexa foi eleito o melhor senador do país, em levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), em 2018.

Manoel Pioneiro (PSDB)

A federação PSDB-Cidadania oficializou para o Senado o ex-prefeito de Ananindeua, Manuel Carlos Antunes, de 64 anos, mais conhecido como "Pioneiro". Ele é ex-prefeito de Ananindeua, cargo que exerceu por quatro mandatos, está na política desde 1988, tendo sido também, enquanto deputado estadual, presidente da Alepa.

Mário Couto (PL)

O Partido Liberal (PL) defende para o Senado Federal, o nome de Mário Couto, de 76 anos. Ele já foi senador (2007 a 2015) e voltou a disputar uma vaga. Em 2020, Couto concorreu também à prefeitura de Belém.

Beto Faro (PT)

Aos 53 anos e natural do município de Bujaru, no nordeste estadual, Beto Faro é o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) para o Senado. A candidatura tem o apoio do PSOL e Rede. Faro está no 5º mandato federal pelo estado.

Delegado Jardel (Podemos)

O Podemos defende para o Senado o ex-vereador, por Santarém, no oeste do Pará, conhecido como Delegado Jardel, de 49 anos. Ele é o presidente da legenda no município santareno.

Elielton Lira (Avante)

Natural de Santarém, Elielton Rêgo Lira, de 49 anos, é o candidato do Avante. Casado e pai de quatro filhos, ele já foi comerciante. É formado em gestão ambiental e, em 2020, exerceu o primeiro mandato como vereador em Santarém.

Paulo Castelo Branco (PROS)

O candidato ao Senado escolhido pelo Pros foi Paulo Castelo Branco, é o ex-superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Belém.

Márcio Sabbá (PMB)

O Partido da Mulher Brasileira (PMB) lança o policial rodoviário federal, Márcio Sabbá, mais conhecido como PRF Sabbá. Ele atua há 19 anos na área da segurança, e quer estrear na política.


Fonte: O Liberal












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